ÁREA RESTRITA

UCS E EMPRESÁRIOS SE UNEM PARA EQUIPAR O HG PARA CUIDADOS DE PACIENTES DO CORONAVÍRUS

Equipamentos de proteção para profissionais da saúde, adaptadores e novos respiradores serão desenvolvidos e fabricados por empresas locais

Uma reunião na manhã desta terça, dia 24, definiu a formação de três grupos de trabalho para a produção de equipamentos para o atendimento de pacientes, atuais ou futuros, atendidos ou internados no Hospital Geral de Caxias do Sul em função do novo coronavírus.

Gestores da Fundação Universidade de Caxias do Sul - FUCS (mantenedora do hospital), da UCS, do HG, do Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade (TecnoUCS) e empresários de Caxias e região definiram como prioridades: 1) a produção de equipamentos de proteção individual (EPIs) para os profissionais da saúde; 2) a produção de derivadores dos respiradores mecânicos (possibilitando que mais de um paciente utilize um mesmo tubo de oxigênio simultaneamente); 3) a produção de novos respiradores. Ainda hoje serão definidas as tarefas de engenharia e produção dentro dos grupos.

Os EPIs são a necessidade mais urgente. Consistem em máscaras, óculos, visores acrílicos, aventais e capacetes hospitalares. Para a produção serão buscadas doações de insumos, como tecidos e plásticos, e feita a manufatura.

Os derivadores para os respiradores mecânicos são peças nas quais se possam adaptar até quatro mangueiras de saída de ar dos tubos de oxigênio. Hoje usados individualmente, os equipamentos poderiam, assim, servir a mais pessoas ao mesmo tempo. Tanto os componentes como as mangueiras terão a fabricação intensificada.

Para se preparar para um possível crescimento da demanda, também está prevista a produção de respiradores. O equipamento completo fornece volume e pressão de ar para o oxigênio chegar ao paciente. Enquanto o HG vai repassar as especificações técnicas e os modelos, UCS e TecnoUCS poderão disponibilizar infraestrutura de laboratórios e suporte de professores para viabilizar o desenvolvimento e a produção. “A ideia é nos basearmos nos respiradores existentes e produzir algo que atenda a demanda de pacientes graves o mais rápido possível”, diz o coordenador-executivo do TecnoUCS, Enor Tonolli Jr.